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Caneta esquecida

  • Débora Santos
  • 11 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Olhos ardem Em profundezas de gritos

Por fora rosas e chocolates

Por dentro amor em vidro

As teias seguram

Impedimentos amargos

Boca seca, língua amarga

Ela sangra, a vida não anda

Caneta esquecida

Páginas em branco envelhecidas

Silêncio barulhento

A força do vento quebra o momento

Unhas crescendo, cabelos morrendo

Vejo o claro, a doce realidade a que me prendo

O poeta está morrendo

 
 
 

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