Tempo
Eu tenho medo disso Medo de amar esse amor Medo de ter ido além Medo de ser eu agora: ninguém Não sei existir agora sem ar Me puxava antes, já não sei caminhar Vivo por um fio todos dias Passarei por mais algum desafio?
A solidão vive em meus poros Eu vivo dentro de cada lágrima afora Por cima do penhasco eu pergunto-me: - Quanto tempo estou jogando fora? Não adianta dormir; acordar... Se o simples fato de existir Não exatamente aqui Me devora...
Por mais viagens que eu possa fazer Nada no mundo irá deixar eu parar de amar e morrer...