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Tempo
- Débora Santos
- 20 de jan. de 2010
- 1 min de leitura
Eu tenho medo disso Medo de amar esse amor Medo de ter ido além Medo de ser eu agora: ninguém Não sei existir agora sem ar Me puxava antes, já não sei caminhar Vivo por um fio todos dias Passarei por mais algum desafio?
A solidão vive em meus poros Eu vivo dentro de cada lágrima afora Por cima do penhasco eu pergunto-me: - Quanto tempo estou jogando fora? Não adianta dormir; acordar... Se o simples fato de existir Não exatamente aqui Me devora...
Por mais viagens que eu possa fazer Nada no mundo irá deixar eu parar de amar e morrer...
